1. A hora certa de parar de beber I: quando prescindimos de álcool para chorar.
2. A hora certa de parar de beber II: quando a intoxicação não mais aflorar a percepção dos sentidos, pelo contrário, paralisando nosso espírito.
3. A hora certa de mudar de endereço: quando nossa residência não é mais o nosso lar.
4. A hora certa de mudar de ambiente de trabalho: quando nosso asco e desgosto ante a podridão e mediocridade alheia são irremediáveis, incontornáveis.
5. A hora certa de mudar de máscara: quando nos assemelhamos, nos afeiçoamos a ela.
2. A hora certa de parar de beber II: quando a intoxicação não mais aflorar a percepção dos sentidos, pelo contrário, paralisando nosso espírito.
3. A hora certa de mudar de endereço: quando nossa residência não é mais o nosso lar.
4. A hora certa de mudar de ambiente de trabalho: quando nosso asco e desgosto ante a podridão e mediocridade alheia são irremediáveis, incontornáveis.
5. A hora certa de mudar de máscara: quando nos assemelhamos, nos afeiçoamos a ela.
6. A hora da morte certa: quando findada e emoldurada em segurança a minha obra; morte "que vem quando eu quero".
7. A hora da morte justa: quando a força dos nervos, músculos e ossos não mais sustentarem o peso do próprio corpo - ou, quando a força de um espírito não mais comandar nervos, músculos e ossos.
8. A hora certa de criar: quando a realidade que nos cerca, tal como ela se apresenta, já não é suficiente - é preciso uma obra de arte para superá-la, enfeitá-la.
9. Quando não há canais para o fluxo dos afetos: é preciso providenciar um placebo.
10. Quando não há uma terceira pessoa na conversa além de eu e mim mesmo: é necessário escrever - sintetizar a multitude de vozes dentro de um: não é isso escrever?
11. A hora certa de rir: primeiro, de si mesmo.
12. Quem me conhece profundamente deve ter fôlego; meu confidente, força para dividir o peso de um fardo; quem é meu par, minha simpatia; e quem me despreza, mau gosto.
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