quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Ode à Islândia

A humanidade não pode caber numa ilha de gelo... Logo, dali ela pode transbordar!

Alguns povos fizeram uma curva ali atrás, tomando o caminho do desmantelamento da ditadura financeira, colocando a economia em função das necessidades da população, como o fez o povo Islandês - que colocou na cadeia, não os excluídos, como nós fazemos no Brasil; mas os banqueiros que quebraram o país uns anos atrás.

Podemos chegar em um nível de civilização semelhante: basta-nos apenas dar um pequeno passo por vez, mas sem parar de caminhar!

Há 13 anos ouvimos o petismo bradar "nunca antes na história desse país blá-blá-blá...": eles pararam de caminhar. Resolveram sentar no meio da estrada, se aliando com o que há de mais atrasado na nossa sociedade, empacando a marcha da história...

Certas ações não ganham tanta publicidade porque a mídia do mundo é paga pelos bancos, claro. Mas quase sempre, porque é incontível aquilo que é honesto, conseguem furar o bloqueio e pular o muro da desinformação que nos cerca.

Como o povo da Islândia, basta-nos, não apenas reagir contra o que nos afeta nos tornando impotentes, mas agir para criar bons afetos, exercitando e ampliando a nossa potência!

Hoje me junto à humanidade em devir, com essa imagem emoldurada na consciência, que abre as portas de sua casa para receber os povos escolhidos pela guerra e miséria econômica; essa gente que hoje entra em combustão para aquecer os motores do doentio mundo ocidental, mas que não é preciso que seja assim.

Hoje sentamos à beira da praia juntos, eu e o futuro inteiro, chorando de esperança.

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