Não há nada no âmbito dos nossos afetos que não possa ser debelado, gerido ou estimulado a partir da nossa dieta.
Uma dieta de proteínas nos torna inequivocamente fortes. Em excesso, todavia, podemos desenvolver problemas renais, ou seja, nos tornamos impossibilitados de filtrar o nosso próprio sangue.
Uma dieta de gorduras nos torna resilientes. Em excesso, nos torna passivos, obesos, impotentes.
Uma dieta de açúcares nos torna sensíveis. Em excesso, nos torna afetados, atrapalhando a nossa percepção e potência de ação.
Uma dieta de açúcares nos torna sensíveis. Em excesso, nos torna afetados, atrapalhando a nossa percepção e potência de ação.
É preciso o equilíbrio de tudo. E não basta um equilíbrio qualquer, tem que ser o equilíbrio adequado a cada corpo.
Aquele sintetiza suas proteínas facilmente a partir de várias fontes e os açúcares e gorduras quase lhe passam ao largo devido ao seu metabolismo. Logo, comer carne lhe parecerá desnecessário, ou até mesmo violento. Para tal, o vegetarianismo talvez seja um bom fundamento ético auto-afirmativo.
Este transforma rapidamente açúcares em gorduras e todas elas tornam-se, pelo seu metabolismo, em inconveniente tecido adiposo; enquanto apenas a partir das carnes consegue sintetizar suas proteínas. Para tal, recomenda-se cautela na ingestão daqueles primeiros nutrientes e a sua compensação pelo último.
E quanto a mim: a única imoralidade em comer carne é não ter sido eu mesmo quem caçou, matou, moeu, e cortou; dependendo para tanto de uma fria, mecanizada economia dos covardes.
E quanto a mim: a única imoralidade em comer carne é não ter sido eu mesmo quem caçou, matou, moeu, e cortou; dependendo para tanto de uma fria, mecanizada economia dos covardes.
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