Ser professor nas condições atuais, no nosso espaço e no nosso tempo, ao menos para os assim chamados "espíritos livres" - dentre os quais modestamente me incluo - não se configura outra coisa que não um fardo opressor. De modo que é perfeitamente verossímil a seguinte anedota:
Duas pessoas que se desconhecem acabam de ter-se uma com a outra. A primeira pergunta "o que você faz da vida?", no que a segunda responde, zombeteira, "um fardo opressor!". Pensando titubearem seus ouvidos, aquela pergunta em seguida "você é professor?". "Sim...", responde aquele, com maldosa autoironia.
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