terça-feira, 3 de março de 2015

Esqueletos Hodiernos e Seus Acenos Pavorosos

Pois bem: do homem mais covarde que reconheci sobre a face da terra; de uma água que se turva para pretender-se profunda - a saber, aquele a quem a biologia me chama de genitor - poderia apenas, e somente, brotar a mais elevada coragem; a assassina mais violenta; o mais efetivo ataque; que ri da morte e diz: "Foi isto a vida? Muito bom! Mais uma vez!" - eu mesmo!

Pois que pertenço à linhagem dos que se reconhecem herdeiros de forças milenares - destruidoras de ídolos e criadoras de sentidos! - tal qual o próprio Nietzsche, a quem peço perdão pela vulgarização de sua estética. Nietzsche, aquele que retorna eternamente em mim, e haveria de ser grato por tanto! Como eu sou.

"Em meus filhos quero reparar o ser filho de meus pais: e em todo futuro - este presente!

Assim falou Zaratustra"

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