domingo, 25 de novembro de 2007

Poemas de 2006-Introdução

Pois bem,
segunda postagem do blog,
vou tentar esclarecer mais alguma coisa...

Foi em 2006(2º semestre,mais precisamente) que eu me aceitei poeta.
Desarmei os punhos cerrados contra ao que é tido como cultura exclusiva, e fui descobrindo como é maravilhoso o universo das palavras, em todas as formas,
passando também a trabalhar em pesquisa e métodos para o meu desenvolvimento enquanto poeta.
O que levou a conclusão (por sentir na pele) de que O ACESSO A CULTURA E EDUCAÇÃO DE QUALIDADE são realmente(Obviamente!claramente!) essenciais ao desenvolvimento de um INDIVÍDUO.
E que se a cultura é exclusiva, é por negação e apropriação das partes mais favorecidas e acomodadas da SOCIEDADE.

Comecei com a descontrução das idéias até a sua última essência,
encontrando-me então com o cerne de questões filosóficas sobre a !prostituída! deformação e/ou ausência dos valores morais na dita pós-modernidade,
Caracterizando vários trabalhos concretistas,embriões do que hoje vem a ser uma poesia mais densa e tendente ao popular/clássico , mas sem muitas pretensões glorificantes.

Todo mundo é pós-moderno, mas eu ainda não entendo esse medo de ficar pra trás;
de não ser sempre mais; de nunca mais poder.

Um comentário:

Anônimo disse...

"Não haverá outras saídas,
estas serão vedadas aos poetas,
atrevidos,ladrões do Universo,
espertos rufiões na lida da poesia!
A estes a pensa máxima,
o carcere úmido das lagrimas
da natureza sensibilizada,
em cuja urna geraram-se!
Dos teus versos, poeta, és cativo, és escravo!
Flechas a poesia e a eterizas, à revelia dos ecos fugitivos!
Pena, no verdadeiro vate, anda farta,
jamais o dó de seu refrão , há de apagar-se,
mesmo após traçar o próprio epitáfio!"

hehehe cruel mas é verdade,nanda