quarta-feira, 11 de novembro de 2009

2 Anos de Blog

Putz... lá se vão 2 anos já...

Era novembro de 2007, tava acabando o meu primeiro semestre... e eu pouco me fudendo pro meu primeiro semestre! Tava muito mais interessado em curtir outras coisas da unb e da minha vida além do contraditório "universo" da universidade. Eu lia coisas na Biblioteca que não tinham nada a ver com o que eu deveria estar estudando; tava em casa, tava tocando guitarra ou violão ou ouvindo música...
Esse comportamento teve suas consequências. Porém, foi um momento de aprendizado, valeu a pena.
E me orgulho muito em ter passado por tudo isso e aprendi nesses dois anos que um blog não se sustenta com um poema por postagem!

Gosto de acreditar numa frase que diz: "na vida, a gente tem tempo pra fazer tudo que a gente quiser". Gostaria de poder participar de todos os (vários) protestos, de todas as campanhas que me inspiram, de todos os eventos que me atraem, de estar mais na companhia de meus amigos.

Tento escrever algumas coisas próximas de umas crônicas mas, ainda assim, a forma é muito parecida com a dos poemas.
Tento multiplicar meu tempo o suficiente para que eu possa me dedicar mais a este blog, um espaço que tanto me pacifica.
Também desde o começo das postagens demonstro a preocupação em falar o que eu penso mais do que apenas publicar meia dúzia de versos.
Porém, também respeito o espaço do silêncio.
Nem tudo precisa ser proferido, a todo tempo, em todo lugar.
Tudo a seu tempo e seu espaço.

Aos que por vezes passam por (mais) esta página da internet, desejo apenas boas vindas.
Aqui estou exposto.
"Nervo, músculo e osso",
cantariam os Titãs* no "Tudo ao mesmo tempo agora".

Me despeço com uma dica de leitura: Edgard Morin, na wikipedia, a enciclopédia livre.
Uma boa fonte para pesquisas de filosofia, teoria do conhecimento, pedagogia, análises sistémicas, geografia humana. Ou pela simples, visceral, inquieta necessidade do conhecimento,
que perturba minha madrugada.
Na consciência de que só quem está em posição relativamente tranquila em relação às pressões do capital e do Estado (entenda por opressor das liberdades individuais) pode se dar ao direito de tomar parte de sua noite de descanso em função de tamanha frescura.

Viva a revolução pela educação.


Juliano Berquó

*("Eu vezes Eu", Cantada por Sérgio Britto)

Um comentário:

Anderson de Oliveira Melo disse...

Tenho orgulho em poder dizer que ja faz 2 anos em que posso visitar uma casa maravilhosa, de um crítico do seu tempo, um poeta genial, moderno, e um grande amigo! Parabéns Berquó! Grande abraço!