Soneto d’Alma Prodigalizada
Deleuze se jogou da janela
Paul Lafargue bebeu cicuta
Nietzsche esperou por ela,
A morte, aquela filha da puta
Cristo foi pregado na cruz
A bala atravessou Che Guevara
E também o poeta andaluz
A monstruosidade fuzilara
Giordano ardeu na fogueira
Victor Jara cantou na tortura
Nessa hora, poucos têm coragem
De tingir de vermelho a bandeira
Com altivez e vontade mais pura
Findar sua grande viagem
Juliano Berko,
25/01/23.
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