como o diago foge
do rock de hoje em dia.
Pois bem, estávamos em greve, eu enquanto categoria de estudante, e os professores da minha universidade, a UnB. Os servidores ainda estão. E o caos impera.
Culpa também das horas que eu gasto no deficitário (à enesima potência) transporte público de Brasília.
Fiquem com um pequeno, humilde poemeto escrito em uma noite febril.
Fuga
Há algo em mim que é falta
Me sobra um buraco no peito
Já nenhum som me agrada
E o silêncio já não me diz nada
Há algo de viciante
No que antes era perfeito
Um dia, eu quis ser tudo
Tenho medo de hoje ser mudo
Há tempo por demais obscuro
E agora busco por noite a dentro
Subo na torre mais alta
Mas há algo em mim que é falta
Entre as nuvens há só uma estrela
E a luz vagueia pela madrugada
Há algo em mim neste dia
E não posso fugir da poesia
Juliano Berquó.
Boa noite, virtuais seguidores.
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