Há algum tempo eu venho querendo liberar pra humanidade estas 3 canções que dizem muito sobre mim, sobre meu tempo, minhas mudanças e minha força. E, por consequência, falam também do mundo de maneira espelhada.
Pra quem não sabe como ouvir as músicas, é só clicar no texto em azul! Os chamados hiperlinks.
E na página do LastFM clicar no ícone "Play" no canto superior direito da página.
1-De Qualquer Forma:
A primeira é "De Qualquer Forma", letra e música minha, antiga (do primeiro semestre de 2006, começava meu 3º ano do ensino médio..) que eu havia gravado só na voz e violão em 2007 e há pouco tempo tive a ideia de passar guitarras e baixo sobre tudo além de duas vozes dialogando nos canais. A letra já se encontrou em uma das primeiras postagens deste blog, porém eu a deletei pois não via necessidade de estar naquele momento. São duas vozes, vários baixos que eu recortei durante a música e 3 guitarras que saíram na hora (ainda bem!). O melhor diálogo de guitarras que eu construí até o momento.
De qualquer forma
(Juliano Berquó)
Eu não vou mais me preocupar
Com o meu andar:
Com passadas rápidas
mostrando minha pressa;
Com passadas lentas
escondendo o que interessa...
Eu só sei que ficar parado
não me leva a nenhum lado!
Eu não vou mais me preocupar
Com a minha postura:
Com os ombros abertos
demonstrando opulência;
Com os ombros fechados
disfarçando aparências...
Mas eu sei que com os braços cruzados
É a mesma coisa que ficar parado!
Eu não vou mais me preocupar
Com o meu olhar:
Com os olhos cerrados
mostrando minha raiva;
Com o olhar do distante
querendo pensar em nada...
Mas eu sei que com os olhos fechados
2-In Suspension I (ou somente In Suspension):
Poema datado de julho de 2007, um momento crucial na minha vida, a mudança para Brasília, os novos rumos surgindo, um novo mundo ainda obscuro.. Foi escrito numa madrugada em frente ao computador, o primeiro escrito diretamente no computador, inclusive, durante uma conversa poético-filosófica com uma amiga.
A música surgiu de uma melodia simplória que com o tempo fui lapidando e surgiu assim, sem querer. E como acontece muito comigo, ela se transformou no momento da gravação (eu sempre improviso alguma coisa e, às vezes, surge algo que me emociona e me dá orgulho, como essa canção) quando improvisei o solo no meio da música e também encontrei o melhor diálogo vocal. São duas vozes principais e uma guitarra. Todas minhas.
In suspension I
Na mais alta madrugada
Na mais infantil esperança
‘In suspension’
Suspeito de tudo
De cada palavra
Sempre em preto e branco
(O verso é em esperanto)
A verdade é mentira
E a mentira também
Negando a razão
Também não há
Como o sol às duas da manhã
E a lua às três da tarde
Tarde da noite,mais nada.
Já não consigo dormir mais antes das seis
Sem whisky escocês, um copo ou dois
(A palavra já não vale nada,
A idéia é muito mais importante.)
...
...
...
É rock!
A terceira canção desta leva data do começo de 2007. A letra era um texto experimental que eu nem dava muito valor por ser uma mistura (até então) duvidosa de poética com rock. E quando eu comecei o meu cursinho (pois havia passado na unb ao fim do meu 3º ano mas, por problemas familiares, não tive como me mudar na época, então permaneci em Goiânia mais um semestre, pra conhecer grandes amigos, acredito), eu propus uma parceria com um grande amigo, Ricardo Batista. que tomou a letra e compôs a base das estrofes e a bela melodia que eu reproduzo na guitarra solo. De minha parte, o refrão e a mundaça no meio da canção ("Quem dita a moda não muda?...").
Das minhas preferidas, considero a canção uma celebração das amizades, daquele meu tempo inocente e ainda sem grandes responsabilidades. A letra fala muito por si, e acho que fala o clichê, que o senso comum e o bom gosto geral não me servem, que as pessoas agem inconscientes e disso quase ninguém foge e se é que alguém foge, é tido como louco.
2 guitarras, baixo, 2 vozes.
A Moda*
(Juliano Berquó/Ricardo Batista)
Ninguém é feliz
ninguém vive em paz
Todos querem sempre mais
sem saber o que querer
A moda muda
mas nada muda nunca.
O som alto me dá
o que eu não consigo escutar
no silêncio.
O silêncio me traz
o que eu não tenho:
paz.
A moda muda
mas nada muda nunca.
Quem dita a moda não muda?
(A moda é muda!)
O mundo é muito grande
E as grades que nos protegem
não medem esperança,
não pedem por mudança.
A moda,muda,
não muda (nada) nunca.
*Dedicada à Diego, Fernanda e Ricardo. Aos grandes amigos, um grande abraço.
Até a próxima.
Juliano Berquó.
3 comentários:
HAHAHAHA valew Juliano obrigado, você é um grande amigo cara.Boa sorte com essas canções ficaram muito legais essas letras. se cuida meu brother até mais
Ou, parabéns kara, vc tem altas letra massa, apesar de as vezes vc axar q ja estão obsoletas, como vc msm diz... pensa assim nao kara... naquela época vc ja tinha mtas letras mto bonitas, grava elas, e nao dxa de escrever novas.
Brigado por me incluir aí na autoria de "A moda".
é um prazer poder fazer algo pra ti, especialmente em relação a musica.
parabéns juliano...
abração..
até mais
Não tem uma vez q eu escute titãs sem me lembrar de vc...é difícil entender sua importancia em tao pouco tempo, torço muito por vc.. e não importa qto tempo passe vc vai continuar sendo meu Paco!
Estou esperando ansiosa sua fama, para q eu possa contar pra todo mundo q tem uma música com 'meu' nome e outra dedicada a mim... E pode deixar q se algum dia eu fizer algo digno de louvor vou me lembrar de vc!
Te adoro meu bem!
;*
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