terça-feira, 27 de novembro de 2007

Per capita

Per capita


Uma bala por cabeça
Uma cabeça por corpo
Um corpo por solidão
Uma solidão por quarto
Um quarto por mundo
Um mundo por cabeça
Uma cabeça por corpo
Dois corpos por casal
Um casal por cama
Uma cama por quarto
Um quarto por mundo
Um mundo por janela
Uma janela por boca
Uma boca por bala
Uma bala por cabeça


Juliano Berquó Camelo

(E ae Fabiano?!)

domingo, 25 de novembro de 2007

Poemas de 2006-Introdução

Pois bem,
segunda postagem do blog,
vou tentar esclarecer mais alguma coisa...

Foi em 2006(2º semestre,mais precisamente) que eu me aceitei poeta.
Desarmei os punhos cerrados contra ao que é tido como cultura exclusiva, e fui descobrindo como é maravilhoso o universo das palavras, em todas as formas,
passando também a trabalhar em pesquisa e métodos para o meu desenvolvimento enquanto poeta.
O que levou a conclusão (por sentir na pele) de que O ACESSO A CULTURA E EDUCAÇÃO DE QUALIDADE são realmente(Obviamente!claramente!) essenciais ao desenvolvimento de um INDIVÍDUO.
E que se a cultura é exclusiva, é por negação e apropriação das partes mais favorecidas e acomodadas da SOCIEDADE.

Comecei com a descontrução das idéias até a sua última essência,
encontrando-me então com o cerne de questões filosóficas sobre a !prostituída! deformação e/ou ausência dos valores morais na dita pós-modernidade,
Caracterizando vários trabalhos concretistas,embriões do que hoje vem a ser uma poesia mais densa e tendente ao popular/clássico , mas sem muitas pretensões glorificantes.

Todo mundo é pós-moderno, mas eu ainda não entendo esse medo de ficar pra trás;
de não ser sempre mais; de nunca mais poder.

Apresentação

Bem-vindos todos,
Este é meu Blog feito com o intuito de divulgação do meu material artístico-literário, discussões (ou devaneios) sobre idéias filosóficas,política e anti-política, Reacionário e Anarquista,
Contra-corrente da contra-corrente!!!

Pra dar início às postagens, um poema (Neo-concreto,filosofia profunda?!)
Que traz em si o signo do nome do Blog('O verso lá no verso')





O Infinito

O verso
lá no verso
É o avesso

O infinito
É infinito
Até o fim

E o sol vai nascer
E o sol vai morrer
Tudo não tem fim